Temática

A Sociedade Ibérica de Ictiologia (SIBIC) apresenta a organização das V Jornadas Ibéricas de Ictiologia em Lisboa, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, a terem lugar em Junho 2014. Pela primeira vez em Portugal, os sócios da SIBIC organizam este evento com o objectivo de promover o intercâmbio de conhecimento entre os ictiólogos de diferentes países e incluindo diferentes ambientes aquáticos . Os peixes são o mais diverso grupo de vertebrados e com um enorme sucesso, ocupando assim uma variedade enorme de habitats através de adaptações fisiológicas, morfológicas e comportamentais. Em particular, os peixes ocupam desde habitats aquáticos efémeros (zonas desérticas) até zonas demersais muito inóspitas apesar da estabilidade ambiental. Actualmente, este grupo de vertebrados está sujeito a uma enorme pressão humana, o que cria enormes desafios para a conservação de habitats e espécies únicas altamente ameaçadas. Por outro lado, os peixes representam um recurso pesqueiro cada vez mais difícil de gerir de uma forma sustentável face aos problemas causados por alterações climáticas, particularmente acentuados em ecossistemas dulciaquícolas, estuarinos e costeiros. Os temas incluídos nestas Jornadas estão relacionados com os interesses da SIBIC, concretamente, no que respeita ao estudo e conservação dos peixes nativos (dulciaquícolas, eurihalinos e diádromos) em ecossistemas aquáticos, não só da Península Ibérica mas também de outras regiões do globo, incluindo África e Américas. A nossa comunidade espera receber contribuições de ictiólogos de todas as partes do globo, de modo a potenciar as trocas de ideias, experiências e perspectivas.

Temas preferenciais

  • Sistemática, zoogeografia e genética de populações
  • Ecologia e dinâmica de populações
  • Estrutura e funcionamento dos ecossistemas
  • Gestão e conservação de espécies e habitats

Sessões especiais

  • Estado das populações de Anguilla anguilla – Opções para gestão e conservação
  • Efeito das alterações climáticas nas comunidades de peixes estuarinos e costeiros
Comité Organizador

Dr. Maria Judite Alves
Museu Nacional de História Natural e da Ciência / Centro de Biologia Ambiental / Univ. Lisboa

Dr. Pedro Raposo de Almeida
Universidade de Évora / Centro de Oceanografia / Univ. Lisboa

Dr. José Lino Costa
Centro de Oceanografia / Univ. Lisboa

Dra. Ana Filipa Filipe
Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos / Univ. Porto

Dr. Christos Gkenas
Centro de Oceanografia / Univ. Lisboa

Dra. Maria Filomena Magalhães
Centro de Biologia Ambiental / Univ. Lisboa

Dra. Carla Maia
Instituto Superior de Psicologia Aplicada

Dra. Catarina Mateus
Centro de Oceanografia / Univ. Lisboa

Dra. Natacha Mesquita
Museu Nacional de História Natural e da Ciência / Centro de Biologia Ambiental / Univ. Lisboa

Dr. Bernardo Quintella
Centro de Oceanografia / Univ. Lisboa

Dr. Filipe Ribeiro
Centro de Oceanografia / Museu Nacional de História Natural e da Ciência / Univ. Lisboa

Dr. José Maria Santos
Centro de Estudos Florestais / Instituto Superior de Agronomia / Univ. Lisboa

Comité Científico

Dr. Paulo Alexandrino
Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos / Univ. Porto

Dr. Pedro Raposo de Almeida
Univ. Evora / Centro de Oceanografia

Dr. Juan Francisco Asturiano
Univ. Politècnica de València / Instituto de Ciencia y Tecnología Animal

Dr. Henrique Cabral
Centro de Oceanografia / Univ. Lisboa

Dr. Fernando Cobo
Univ. de Santiago de Compostela / Estación de Hidrobiología “Encoro do Con”

Dra. Maria João Collares-Pereira
Centro de Biologia Ambiental / Univ. Lisboa

Dra. Maria José Costa
Centro de Oceanografia / Univ. Lisboa

Dra. Estibaliz Diaz
AZTI-Tecnalia

Dra. Isabel Domingos
Centro de Oceanografia / Univ. Lisboa

Dr. Carlos Fernandéz-Delgado
Univ. Córdoba

Dra. Maria Teresa Ferreira
Centro de Estudos Florestais / Instituto Superior de Agronomia / Univ. Lisboa

Dra. Maria Filomena Magalhães
Centro de Biologia Ambiental / Univ. Lisboa

Dra. Anabel Perdices
Museo Nacional de Ciencias Naturales

Dra. Ainhize Uriarte
AZTI-Tecnalia

Dr. Lluís Zamora Hernández
Univ. de Girona

Sede - MUHNAC

museu-webAs V Jornadas Ibéricas de Ictiologia serão realizadas no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) em Lisboa. O MUHNAC localiza-se na Rua da Escola Politénica N56/58, entre o Largo do Rato e o Jardim do Príncipe Real, a 10 minutos a pé do centro histórico. Para além do Museu de Histórica Natural e da Ciência este espaço também integra o Jardim Botânico de Lisboa, um dos ex-libris de Lisboa.

As apresentações serão realizadas no Anfiteatro Valadares, sala equipada com sistema de audiovisual de datashow em ambiente Windows. Se existirem, sessões paralelas, estas serão realizadas também no Anfiteatro Chimio. Os participantes terão à sua dispozição um acesso a internet via a rede wireless/wifi (eduroam).

O MUHNAC teve a sua origem no Real Museu de História Natural e Jardim Botânico, criado no fim do séc. XVII, na Ajuda (Lisboa). Foi depois alojado, por um curto espaço de tempo, na Real Academia das Ciências e finalmente transferido para a Escola Politécnica em 1858, já como Museu Nacional. Em 1911 o Museu foi declarado estabelecimento anexo à Faculdade de Ciências. Em 2003, os novos estatutos do MNHN confirmam a integração das três secções sob a forma de Departamentos numa mesma estrutura orgânica. Também autonomizam o Museu da Faculdade de Ciências, passando a ser tutelado directamente pela Reitoria da Universidade de Lisboa.

O Museu apoia a investigação e o ensino nas áreas da zoologia e antropologia, da botânica, da mineralogia e geologia, e das demais ciências naturais e estimula o estudo e a divulgação da história das ciências e das técnicas, contribuindo para a formação científica e cultural dos estudantes nestes domínios.

O Museu também assume uma responsabilidade, alargada ao contexto nacional, na conservação e estudo das colecções biológicas e geológicas e do património cultural histórico-científico, estabelecendo parcerias para a valorização e utilização das colecções museológicas e do património da Universidade de Lisboa e de outras instituições.

Lisboa, Portugal

lisboa

Segundo a lenda, Lisboa foi fundada por Ulisses. O nome de Lisboa deriva de “Olissipo”, palavra que com origem fenícia de “Allis Ubbo’ que significa “porto encantador”. Lisboa provavelmente foi fundada pelos Fenícios e tem fortes influências árabes. Lisboa é conhecida como a cidade das sete colinas, está aberta ao rio Tejo e o seu clima temperado, juntamente com as ricas flora e fauna, ajudaram à rápida colonização da área. A cidade tem uma população de cerca de 550 mil habitantes enquanto a grande área de Lisboa de Lisboa tem cerca de 2,9 milhões de habitantes.

Lisboa é uma cidade com muita história. A cidade foi controlada pelos Mouros durante 450 anos e no século XII Lisboa foi reconquistada em 1147 pelo primeiro rei Português – Dom Afonso Henriques. Na Época dos Descobrimentos, Lisboa enriqueceu ao tornar-se um importante centro para o comércio de especiarias. O começo da Época de Ouro é caracterizada pelo estilo Manuelino na arquitectura, nome do monarca da época D. Manuel I, e que se caracteriza tipicamente pela utilização de motivos marítimos na sua decoração. Actualmente o centro histórico de Lisboa foi reconstruído após o Terramoto de 1755 pelo Marquês de Pombal, sendo conhecida como Baixa Pombalina.

No século XX Lisboa foi palco histórico no establecimento da I Républica Portuguesa com a revolta de 1910. Nos Paços do Concelho foi proclamada a Primeira República. Outro marco histórico de Lisboa foi a revolução dos Cravos realizada a 25 de Abril de 1974, terminando com o regime facista da II Républica que durou 48 anos. O local com o máximo de tensão da revolução do 25 de Abril foi o Largo do Carmo onde o antigo presidente do governo se refugiou da população.

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